União de Leiria imita Augusto Duarte e também "escorrega" na Reboleira
Não foi só Augusto Duarte a escorregar na Reboleira, na tarde fria de Sábado. A União de Leiria, última classificada, jogava aqui importante cartada rumo à manutenção, mas, ao contrário do árbitro de Braga, acabou por tropeçar fora do balneário, perante um Estrela que recusa desistir enquanto o relógio está a contar.
Seis golos marcados e um jogo que começou 28 minutos depois da hora prevista para o apito inicial, foi a soma desta partida da Jornada 20, que o Estrela venceu por 4-2, depois de estar a perder por duas bolas ao intervalo. Importante resultado para a equipa da casa, face ao antepenúltimo lugar na tabela, logo acima da zona de despromoção e a dois pontos do P. Ferreira.
Crónica do Jogo:
Três bolas ao poste - Mendonça aos quatro minutos, Maurício aos 18m e Anselmo aos 68m - pareciam demasiado azar para o Estrela, que até sofrer o primeiro Golo bateu-se em igual proporção com o adversário.
Mas, aos 17 minutos, um erro do defesa Wagnão, que perdeu a bola a Meio-Campo para Harison, abalou as expectativas iniciais, com Sougou a oferecer o Golo inaugural a Paulo César.
Sem saber o que fazer, o Estrela permitiu tudo e mais alguma coisa ao adversário e foi, por isso, sem surpresa que Ferreira atirou para o segundo Golo, em mais uma jogada construída por Harison. O brasileiro embalou o berço para a fotografia, estado de euforia que terminaria na segunda parte.
A expulsão do lateral esquerdo Patrick, aos 47 minutos, por acumulação de amarelos, contribuiu para o final feliz do Estrela e condenou, de imediato, a União, que viu-se obrigada a substituir Ferreira por Faria, Médio que recuou à Defesa. O segundo amarelo mostrado ao leiriense, resulta de uma falta aparentemente normal sobre Rui Duarte, que assim não foi entendida por Augusto Duarte.
As entradas de Nuno Viveiros (46m) e Pedro Pereira (55m) mexeram com a atitude do Estrela, que precisava de maior dinâmica junto a Mendonça e Anselmo, determinantes para o resultado construído: aos 60m, o internacional angolano deu forma de Golo a um cruzamento do recém-entrado Pedro Pereira; aos 74m, o mesmo Pedro Pereira, numa jogada individual, cruzou rasteiro para o pé de Anselmo, que igualou a partida.
As cerca de duas centenas de adeptos que a custo tentavam animar as despidas bancadas nem queriam acreditar no que estava a acontecer. No segundo tempo, com mais um jogador em campo, o Estrela não tinha como não dominar e aos 76m só falhou o terceiro, por Viveiros, porque Bruno Miguel desviou sobre a Linha de Golo uma bola que passou por cima de Fernando.
Habituado a não desistir enquanto há minutos para disputar, o conjunto da Amadora colocou mais pressão na frente e aos 85m forçou Éder a introduzir a bola na própria baliza, perante a intromissão de Anselmo, que procurava colocar um cruzamento de Mendonça na Baliza.
A "história" deste jogo terminou com mais uma bola a bater no poste, mas desta feita a entrar. Foi o bis de Anselmo, a três minutos do fim, avançado que há muito procura o seu espaço na equipa e que hoje mereceu, sem discussão, integrar o grupo dos melhores. Passe de Mendonça - novamente - e concretização, com um remate cruzado ao poste mais distante, num terreno que esta época tem habituado os espectadores a resultados incríveis. Revejam-se as jornadas com o F.C. Porto e V. Guimarães, por exemplo.
Por Catarina Machado, jornalista "Mais Futebol"
Foto: Miguel Lopes, fotojornalista "Lusa"
Seis golos marcados e um jogo que começou 28 minutos depois da hora prevista para o apito inicial, foi a soma desta partida da Jornada 20, que o Estrela venceu por 4-2, depois de estar a perder por duas bolas ao intervalo. Importante resultado para a equipa da casa, face ao antepenúltimo lugar na tabela, logo acima da zona de despromoção e a dois pontos do P. Ferreira.
Crónica do Jogo:
Três bolas ao poste - Mendonça aos quatro minutos, Maurício aos 18m e Anselmo aos 68m - pareciam demasiado azar para o Estrela, que até sofrer o primeiro Golo bateu-se em igual proporção com o adversário.
Mas, aos 17 minutos, um erro do defesa Wagnão, que perdeu a bola a Meio-Campo para Harison, abalou as expectativas iniciais, com Sougou a oferecer o Golo inaugural a Paulo César.
Sem saber o que fazer, o Estrela permitiu tudo e mais alguma coisa ao adversário e foi, por isso, sem surpresa que Ferreira atirou para o segundo Golo, em mais uma jogada construída por Harison. O brasileiro embalou o berço para a fotografia, estado de euforia que terminaria na segunda parte.
A expulsão do lateral esquerdo Patrick, aos 47 minutos, por acumulação de amarelos, contribuiu para o final feliz do Estrela e condenou, de imediato, a União, que viu-se obrigada a substituir Ferreira por Faria, Médio que recuou à Defesa. O segundo amarelo mostrado ao leiriense, resulta de uma falta aparentemente normal sobre Rui Duarte, que assim não foi entendida por Augusto Duarte.
As entradas de Nuno Viveiros (46m) e Pedro Pereira (55m) mexeram com a atitude do Estrela, que precisava de maior dinâmica junto a Mendonça e Anselmo, determinantes para o resultado construído: aos 60m, o internacional angolano deu forma de Golo a um cruzamento do recém-entrado Pedro Pereira; aos 74m, o mesmo Pedro Pereira, numa jogada individual, cruzou rasteiro para o pé de Anselmo, que igualou a partida.
As cerca de duas centenas de adeptos que a custo tentavam animar as despidas bancadas nem queriam acreditar no que estava a acontecer. No segundo tempo, com mais um jogador em campo, o Estrela não tinha como não dominar e aos 76m só falhou o terceiro, por Viveiros, porque Bruno Miguel desviou sobre a Linha de Golo uma bola que passou por cima de Fernando.
Habituado a não desistir enquanto há minutos para disputar, o conjunto da Amadora colocou mais pressão na frente e aos 85m forçou Éder a introduzir a bola na própria baliza, perante a intromissão de Anselmo, que procurava colocar um cruzamento de Mendonça na Baliza.
A "história" deste jogo terminou com mais uma bola a bater no poste, mas desta feita a entrar. Foi o bis de Anselmo, a três minutos do fim, avançado que há muito procura o seu espaço na equipa e que hoje mereceu, sem discussão, integrar o grupo dos melhores. Passe de Mendonça - novamente - e concretização, com um remate cruzado ao poste mais distante, num terreno que esta época tem habituado os espectadores a resultados incríveis. Revejam-se as jornadas com o F.C. Porto e V. Guimarães, por exemplo.
Por Catarina Machado, jornalista "Mais Futebol"
Foto: Miguel Lopes, fotojornalista "Lusa"